A veneração dos ícones sagrados une a Igreja Católica (do Ocidente) e as Igrejas Ortodoxas (do Oriente). Durante a sua viagem pelo mundo "De oceano a oceano", Nossa Senhora de Czestochowa visitou igrejas e santuários católicos, bem como igrejas ortodoxas. No Brasil, em São Paulo, nos dias 30 e 31 de março de 2025, fez uma paragem na Catedral de Nossa Senhora do Paraíso, pertencente à Igreja Melquita, oficialmente denominada Igreja Greco-Católica Melquita de Rito Bizantino. No Brasil, esta Igreja tem 436.000 fiéis em 5 paróquias.
A linguagem iconográfica é bem conhecida nas Igrejas Orientais. Os fiéis rezam contemplando os ícones, pelo que a visita ao Ícone de Czestochowa, considerado escrito por São Lucas Evangelista, foi um acontecimento importante.
Após uma recepção solene às 19h00. e a exposição da Mãe de Deus no Ícone itinerante no altar principal, sob o fresco iconográfico mostrando cenas da vida da Mãe de Deus, o Akathist em honra da Mãe de Deus foi cantado em conjunto.
Este é o mais antigo hino litúrgico de louvor a Maria, típico das igrejas orientais, embora recentemente tenha sido também reavivado na Igreja Católica. É cantado todos os sábados em Jasna Góra, na Capela do Ícone Milagroso. É constituída por várias formas menores de poesia litúrgica (geralmente 12 kondakions e 12 ikos). O Akathist, tal como outros hinos, é sempre cantado a cappella. Na Catedral Melquita, a apresentação foi lindamente realizada e foi uma introdução maravilhosa à contemplação do Ícone naquela noite.
Na manhã seguinte, a adoração continuou e, ao meio-dia, foi celebrada uma solene Divina Liturgia (Missa) pelo bispo melquita George Khoury, concelebrando com o bispo auxiliar católico do Rio de Janeiro, Pe. Zdzisław Błaszczyk e o sacerdote melquita Seid.